Weimaraner, com 3 meses de idade, apresentando fratura de tíbia em bico de flauta em discreto espiral. A fíbula não foi atingida. Chegou à clínica após alguns dias do acidente. Havia desalinhamento da fratura. A redução fechada não foi tentada em virtude de haver transcorrido 4 dias de fratura. Como tratava-se de animal de crescimento muito rápido e não ter havido fratura da fíbula, a redução fechada não seria eficaz devido à retração muscular pois, o animal manteve o membro retraído permanentemente apesar da fíbula não ter sido fraturada. Optou-se por colocar um pino de titânio perdido reforçando a estabilidade, cerclando com fios de kishiner. Na foto 1 tem-se a vista da fratura, na foto, abordagem medial acessando o foco da fratura. Na foto 3 visualiza-se a fratura com nitidez. Na foto 4 passa-se um pino que entra no foco da fratura no segmento proximal e sai na articulação fêmorotibiopatelar. Após a colocação do pino, fez-se a redução da fratura prendendo os segmentos com um clamp de rochester (foto 5) e recalcou-se o pino (foto 6). A seguir, passou-se 2 fios de kishiner entre a fíbula e a tíbia nas extremidades da fratura, sobre o bisel (foto 7) e torceu-se o fio até que encontrasse resistência sem quebrar. Foi cortado o excesso e amassou-se o fio sobre si mesmo(foto 8) seguindo-se a ráfia obedecendo-se aos planos anatômicos (foto 9) e visualização da redução (foto 10).
Médico Veterinário Cirurgião Geral e Ortopedista
Diretor do HVN Nitéroi
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